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Mostrando postagens de setembro, 2011

A ROSA DO PRADO E O DESBRAVADOR DE ROSAS

As "Cantigas de Roda e de Ninar"- de origens portuguesa, francesa e espanhola, desde o Brasil colônia, atravessaram o Atlântico e infiltraram suas originalidades folclóricas Infanto-Juvenil, como rítmicas correntes migratórias - Arregalamos o peito e as adotamos. Lembramos com imensa saudade: o cravo brigou com a Rosa; Terezinha de Jesus; Eu sou pobre, pobre, pobre ; Sete e Sete são quatorze, três vezes Sete Vinte e Um (meninas) - a rua ficava tomada de crianças; nós os meninos, íamos brincar de Garrafão, Rouba Bandeira e Bacondê - éramos mais rústicos e linchados quando errávamos. O tempo passou um pouco, a infância foi se distanciando, a voz modificando, um tanto rouca e logo normalizou (aos 15); houve um estirão, aflorando uma nova fisionomia: físico-espiritual. Sentia-me "O DESBRAVADOR DE FLORES" em suas diversidades: rosas, tulipas, orquideas ,violetas, etc... comecei a fazer versos como o seguinte: toda rosa é uma flor, mas há flores que não são rosas; as ros

MEMORIAL COLÉGIO GUIDO DE FONTGALLAND

Era o "Velho Casarão" a ARCÁDIA ALAGOANA" ,situado à rua Ângelo Neto, 56 bairro do Farol, cidade de Maceió, Al. Lugar sombrio para as meditações e ensolarado para o iluminismo e clarividência da nossa aprendizagem. Era ainda o ELDORADO futurista dos nossos ideais e esperanças como gladiadores das ciências e das artes. O cognome "Velho Casarão", era usado como figura de linguagem: metonímia, sinédoque, metáfora; íamos a hipérboles, exagero peculiar de adolescente: "o Guido é o melhor" - oxalá o Diocesano (Marista) chegasse à nossa sombra; perdoa-nos Pe Champanhat (fundador do Diocesano, o Marista) - rua do Macena, hoje Cincinato Pinto. Galhardamente e triunfal com orgulho ímpar, imponência grega dos heróis atenienses quando subiam a Acrópole e os coroavam de louros, usávamos a farda em cáqui, camisa manga longa, calça em cáqui e listra azul estreita nas laterais, com gravata em azul marinho, divisa no ombro para o ginásio e estrela para o curso cientí

Memorial Maceió

Maceió está sempre boquiaberta, "cidade sorriso" é o slogan da tua constante alegria, mas agora está cálido; o sorriso, portanto, está menos categórico e mais fantasmagórico, invisível ou cousa que o valha. Será que precisas ser acalentada ou o slogan é ilusório e empreendedor? Ante a inércia da sociedade em geral, urge medida emergencial e paradigmática que inove o quadro que ora se apresenta, formando-se um paradoxo gracioso e sutil que subestima a inteligência e amarela a massa cinzenta do cérebro do alagoano-maceioense, cabra da peste, macho e de sangue nas veias, vendo o descalabro, marcado pelo sofrimento,pela violência- fruto das brechas nas leis, da tolerância inadmissível no Paraíso das Águas- mananciais divinos de que nos orgulhamos. Volte a sorrir como d`antes- você que há 172 anos é a nossa capital, talvez contra os "Fonsecas", você que tem um prefeito modelo, um chefe de estado com ótimas intenções voltadas para o interesse público, o exmo. Governador

Memorial Coruripe

A cidade de Coruripe está situada no litoral sul do estado de Alagoas; apresenta pois um quadro organizacional e futurista promissor e será em breve o eldorado: a beleza do município, a vontade política dos seus representantes nas áreas municipal, estadual e federal nas últimas décadas e agora com o jovem prefeito Marx Beltrão Lima Siqueira. Habitado nos primórdios pelos índios Caetés. A denominação Coruripe é de origem indígena(Cururigi),nome que davam ao rio significando -Espírito zombeteiro-antiga Vila Real),trata-se da meso-região de mata atlântica, segundo município do estado com 1002 Km² e uma população de 52160 habitantes , limitando-se da Costa dos Coqueiros a Feliz Deserto, incluindo ainda o Rosário dos Negros no Poxim e mananciais das lagoas Jequié, Escura e Vermelha e após a travessia do rio, as praias: Canoé e Balança, além de Miai de Baixo e Miai de Cima, local elevado c/ linda vista de toda a praia, mares calmos piscinas naturais e ainda o grande balneário, Pontal de Cor

O MASTODONTE BARULHENTO

O Mastodonte passava, passava e passava... den, delém dendem. Um cabo ligado à rede elétrica; era o transporte coletivo: o Bonde. Com bancos de madeira e laterais abertas; quebrava, quebrava e quebrava... problemas nos cabos , desencarrilhamentos e mecânicos. Era de uma utilidade incomum apesar do barulho ensurdecedor. Haviam técnicos e mecânicos para observar os defeitos das máquinas com prevenção nas oficinas e onde quer que o problema surgisse mais a presença indispensável era o cobrador e o motorneiro, tinham que ser amigos, estavam sempre juntos... eram os responsáveis diretos pelas geringonças mastodontais. O primeiro picotava as unidades do talonário, taxadas em irrisórios 200 réis e o segundo sempre em pé como uma estátua de carne; olhos fixos no material de sua tarefa, não falava com ninguém; a recíproca era verdadeira, todos respeitavam a sua atitude de não desviar o olhar para direita ou para a esquerda temendo os acidentes de percurso. Ambos usavam uniforme- idumentária:

Memórias Póstumas de Francisco Batista de Azevêdo (o Chico Biá)

Ruflaram-se as asas do último FALCÃO da ninhada de Maria Florinda e João Batista Firmino de Azevêdo, oriundos do município de Coruripe estado de Alagoas. Tratava-se do caçula entre 9 irmãos - Francisco Batista de Azevêdo, o Chico Biá. Voou para dimensões outras ora desconhecidas, posto que, certamente há satisfação em si e sua parentela ao se vislumbrar o dever cumprido; partiu pois, contrito consigo, com o próximo e com DEUS. É justificável a alusão acima, refletindo-se o caráter de honradez, disciplina, tolerância, equilíbrio e exemplo de vida, em cujas pegadas honrou, pacificou, floriu e aromatizou o seu rincão com tudo de bom que lhe era peculiar e em suas cavalgadas e parcerias, fez amigos e tornou-se o ícone da simpatia um gentleman com voz afável, aveludada e dicção ímpar. Agradecemos a você Chico Biá por ter existido.

Apologia ao Amor

Antigo e dócil como o sol que a “velha lua” apaixonada faz brilhar. Precioso  qual metal cintilante que o mestre na bigorna não lapida. Astuto qual  guerreiro valente e destemido em gloriosa batalha. Doce como os favos do jatí e o mel do uruçu. Puro como a modéstia dos santos. Caliente como o sol de verão de um país tropical. Cristalino como as águas dos montes em cachoeiras ou cascatas. Fracionado e inteiro qual síntese da cara metade. Imorredouro e suave como o Nectar dos deuses e a Ambrosia. Amplo como as dimensões do infinito. Singular como a pureza dos homens de boa vontade. Rápido como a ave de rapina que escapa ao predador. Paradoxal como a pequenez do homem ao contemplar a grandeza do oceano, vislumbrar a via láctea inserida na universalidade das galáxias, onde os mundos se equilibram no vácuo da gravitação universal. Verossímil como a grande vizinha da praça Rodolfo Lins e parceiros do Messias de Gusmão, Ambrósio Lira, Desembargador Tenório, Antonio Pombo, M

Progresso Literário

O progresso literário neste país de lingua latina, a última flor do lácio inculta e bela, depende da vontade de sua alma aplicado com lealdade e decência, do iluminismo e clarividência do seu intelecto, da doce intenção de seus passos, do talento e repentismo, doados por sua aura e exclusividade de suas ações, inclusas no seu desejo paradigmático, aflorando amor paz e felicidade e o dulcíssimo argumento pelo crescimento vertiginoso de sua boa e fértil capacidade de dicernimentos laboriosos e justos.