LUCRÉCIA BÓRGIA - SÉCULO XV

INTRODUÇÃO: história exacerbada século XV,  cheia de verdades e logicamente, exageros, mentiras (controvérsias) infâmias, calúnias, oportunismos, sedimentada em granitos que se juntam como uma "COLCHA DE RETALHOS" e protagonizada em sua maioria, numa só família, os
Bórgias de origem espanhola, conhecidos entrementes desde os idos de 1120 d. C, notabilizando-se no período histórico do Renascimento Espanhol - Italianizado de alta influência político-social; advindo da borda do vale do Ebro, distando 60 Km. de SARAGOÇA. Houve uma migração do principal ramo dessa memorável família (século XIV), para o "REINO  DE NÁPOLES"- surgindo assim, as grandes personalidades históricas que formam o contexto ora conhecido como famigerado, tendo como seus principais participantes, Rodrigo ( papa Alexandre VI), LUCRÉCIA BÓRGIA, GIOVANNI BÓRGIA, CESAR BÓRGIA e GEOFREDO BÓRGIA (filhos de RODRIGO) este,  obteve a maioria dos votos dos 23 CARDEAIS no conclave, definindo assim a sucessão do papa Inocêncio VIII. Fizeram parte, três candidatos: Rodrigo, Ascânio Sforzza e Juliana Rella Rovere, agosto de 1492, na capela conhecida como "Capela Sistina", porquanto fora construída pelo papa "Sisto IV". A aludida fora adornada por obras primas de Boticelli, Pinturicchi Guirlandaio e Michelangelo. A eleição ora refutada, foi definida entre 10 e 11 de agôsto e coroação - 26 de agôsto. RODRIGO BÓRGIA, 60 anos, adotou o nome de "ALEXANDRE VI". O referido papa, teve uma distinção negativa e infeliz por grande parte da sociedade: O pior de todos os papas. Seus filhos foram considerados ilegítimos, face a lei do "CELIBATO", em vigor desde 1073 (proibindo casamento entre membros ou autoridades eclesiásticas etc...) - dados afiançaveis, segundo fonte confiável e obviamente, sobreescrita,  após final de todo conteúdo histórico deste artigo ora em pauta.  O NEPOTISMO em escala sem limites desde o poderoso AFONSO BORGIA (papa CALISTO III), que cuidou de elevar seu sobrinho futuro papa a categorias elevadas (RODRIGO BORGIA ou ALEXANDRE VI no papado) em cuja eleição foi uma fraude, com compra de votos e promessas de cargos impotantes, citado acima o número de Cardeais (23) que participaram do conclave, em cujas promessas de cargos e mais 15.000 ducados elevariam-se as vantagens bem mais de 200.000 ducados oferecidos por um dos participantes, era realmente um antro de corrupções e após vitória, RODRIGO BORGIA, o nepotismo aumentou no âmbito de sua família ( Cardeal com16 anos de idade, duques etc...).
LUCRÉCIA BORGIA

ESPECIFICAÇÕES DOCUMENTAIS
LUCRÉCIA BÓRGIA - 18 de abril de 1480 (comuna de Subíaco próximo Roma) - Ferrara, Espanha - 24 de junho de 1519
FILIAÇÃO - RODRIGO BÓRGIA e ROSA VANOZZA DEI CANTTANEI
CONTEXTO SOCIAL: filha ilegítima
LOCAL NASCIMENTO: comuna de SUBÍACO , próximo ROMA
VANOZZA DEI CANTTANEI, teve outros filhos: GIOVANNI BORGIA, duque de GANDI(1474), CESAR BÓRGIA (1475), GEOFREDO BÓRGIA (1481 ou 1482)

HISTÓRICO: Primeiros anos: casa de sua mãe - imediações de Roma, na chamada, Piazza Pizzo de Melro em regime de absoluta paz familiar. Pai a adorava, mãe dedicada. Dois irmãos, brigavam por sua atenção e outro, para mimar. Primeiras desavenças: GIOVANNI e CESAR, devido preferência de GIOVANNI pelo GENITOR. SEPARAÇÃO DOS IRMÃOS:  - GIOVANNI, enviado a Espanha, CESAR obrigado por RODRIGO, entrar vida religiosa sem mínima vocação, LUCRÉCIA, aos 9 anos, despachada casa ADRIANA DE MILÃO - dama da nobreza e viúva; a fim receber uma educação erudita ao lado da rigorosa senhora. Em 12 de junho de 1493.  Aos 13 anos, casou com GIOVANNI SFORZZA (26 anos). Irmãos presentes cerimônia, estes desde que saíram de casa, não se encontravam: CESAR casa Cardeal e GIOVANNI, Duque de Gandia. Continuavam a brigar, agora não apenas atenção irmã ou do pai e sim por serem poderosos, com mais mulheres e mais riquezas. Os irmãos, nada impressionavam, LUCRÉCIA sim, pois física e psicologicamente, segundo notório, era precocemente uma mulher fatal, desejos carnais ativos; seu corpo, não apresentava seus 13 anos, bem diferente da menininha de 1489 - belas formas, capazes de chamar atenção qualquer homem, cabelos cor de ouro, olhos azul cintilante. Dita a mais bela mulher de Roma. Consta que seus encantos seduziram todos os presentes, menos o duro e áspero noivo. Documentado que GIOVANNI SFORZA,  permaneceu frio à LUCRÉCIA, durante todas as festividades e se quer dançou com a esposa no banquete. Comenta-se que para ela, não fez mínima diferença. Se marido não dançava, os irmãos faziam as vezes do respectivo e muito recitaram poema para a noiva, era costume ativo no século XV ( dever do marido exercido pelos irmãos). conta-se como lenda que casamento não se consumou, GIOVANNI, volta 1495, dois anos afastado. GIOVANNI governando PÉSARO e LUCRÉCIA mantendo-se virgem, porém fruindo ORGIAS, aposento pai e irmãos no VATICANO. Simultaneamente papa ALEXANDRE VI , depõe - Júlia franese , Como sua amante favorita  e a expulsa do VATICANO. Sem a amiga confidencial, LUCRÉCIA  se apóia na nova esposa de seu irmão GEOFREDO - SANCHIA DE ARAGÃO, filha bastarda do rei de Nápoles. Comenta-se que em Pesaro sofrera estupro por parte de GIOVANNI SFORZA, o próprio marido, até mesmo apanhou. Tentativa de vingança dos Bórgias: quando SFORZZA volta ao VATICANO com LUCRÉCIA, seus irmãos CESAR (déspota) e GIOVANNI, acobertados pelo papa Alexandre, planejaram mata-lo a fim de parar de bater e estupra-la. Ao perceber a maldade, a irmã ajudou GIOVANNI a fugir. Trancada em um quarto por seu irmão CESAR, decepcionada com crueldade pai e irmãos, quer afastar-se para sempre dos mesmos (escandalizada com a atitude dos referidos). Afinal foi parar no  Convento  "SAN SISTO" (temporada). Enquanto isso, sua família decidiram pela anulação do casamento de LUCRÉCIA com SFORZZA, alegaram ser o mesmo impotente e que o casamento nunca teria sido consumado - ora, sua primeira esposa morrera em consequência de um parto. Logo se ver, mentiram duplamente. A CEIA MALDITA: 14 de juho de 1497, residência genitora VANOZZA CANTTANEI
GIOVANNI parte antes término CEIA, alegando encontro amoroso com uma de suas amantes, reaparecendo dias depois morto no rio TIBRE (degolado e feridas por todo o corpo). Investigações emissário ALEXANDRE VI e provas apontam um assassino: CESAR BÓRGIA. Criados vistos imediações local, horário acontecimento. Era Cesar quém mais tinha motivos para fazê -lo: inveja irmão ser o Duque de Gandia, julgando-se com esse direito por ser o mais velho e também o ciúme exacerbado que sentia por LUCRÉCIA demonstrar preferência a GIOVANNI, posto que declarava ser CESAR, seu irmão favorito. Ao perceber próprio filho responsável, papa ordenou o término das investigações para evitar um escândalo maior.  Após morte Giovanni, ocorre problema incomum : LUCRÉCIA aparece grávida, apesar clausura CONVENTO - paternidade discutida sempre. Responsabilizaram jovem espanhol "PEDRO CALDERON" da criadagem do papa, por ser imcubido de transportar correspondência entre pai e filha; comenta-se ter sido amante de LUCRÉCIA por algum tempo sem ter como provar. Ao descobrir, CESAR o esfaquiou, este conseguiu chegar aos aposentos do papa, sujando sua batina de sangue. PEDRO escapou e logo após apareceu morto no Tibre. Princípio de 1498, grávida de 6 meses, foi ao VATICANO atestar sua virgindade para anular casamento com GIOVANNI SFORZA, Convenceu os jurados, usando várias nágoas para esconder seu estado "VIRGI INTERSET SUM". Deu a luz um menino conhecido como "O INFANTE ROMANO". A paternidade da criança foi reconhecida por CESAR BÓRGIA, o fez pela irmã, largando a batina. NOVO CASAMENTO - AFONSO DE ARAGÃO, duque de BISCEGLI. Data casamento: 17 de junho de 1498 - Cerimônia pomposa no VATICANO - LUCRÉCIA 18 e AFONSO 17. Face boatos esposa cruel, envenenadora, veneno mortal dentro do anel - mulher frívola que era filha, nora e mulher de seu pai. Ao conhecê-la, ver sua beleza, aparentemente inofensiva, se apaixonou terminantemente. Alexandre VI, deu a filha a fortaleza de NEPI e regiões de SPOLITO e FOLÍGNO - ela governasse esta mostrou que não era só bonita, mas inteligente e perspicaz. Sabia falar varias linguas: Italiano, Latim, Francês, Espanhol e um pouco do Grego. Governou com eficiência, justiça e piedade. Sua felicidade jamais duraria. Seu irmão enciumado ao ver a felicidade da irmã, recomeçou a arquitetar. Encontrou motivo para ter certeza que aliança com BISCEGLI era malígna a ele: esperava casar com uma das princesas francesas, justamente inimigos de ALFONSO e sua casa de Nápoles. Mais um de seus planos em ação malígno e sangrento: matar AFONSO. LUCRÉCIA grávida, CESAR convenceu-os  ir ter a criança em Roma que nasceu e chamado RODRIGO. Julho de 1500 - AFONSO surpreendido por um grupo de homens fortemente armados na praça São Pedro, conseguiu fugir aos aposentos de LUCRÉCIA, caindo gravemente ferido no chão, socorrido imediatamente por sua mulher. Afonso se recuperava. LUCRÉCIA e cunhada - SANCHIA DE ARAGÃO, cuidavam de BISCEGLI e com medo de envenenamento, elas próprias, faziam o caminho do duque. Noite do descuido de LUCRÉCIA e SANCHIA: CESAR e um criado (MICHELOTO CORRELLA, um primo dos Bórgias de confiança do papa e de CESAR, se deparou com LUCRÉCIA do lado de fora; ela gritou de horror, eles haviam entrado sorrreitoramente aos aposentos de AFONSO e o enforcaram. LUCRÉCIA passou a história como culpada desse assassinato. Dizia-se que BISCEGLI foi vítima de um dos seus venenos. Não tinha fundamento algum, apenas na história pitoresca de VICTOR HUGO. RODRIGO BÓRGIA Italianizado "RODERICO BÓRGIA", - XATIVA - VALENCIA,  1 de janeiro de 1431 - ROMA, 18 de agosto de 1503 Número sequencial papal 214º IGREJA CATÓLICA - 10 de agosto de 1492, ate data de sua morte ESTUDO SUPERIOR - UNIVERSIDADE DE BOLONHA, adotando o nome, RODRIGO BORGIA até chegar ITÁLIA.  Nome familia elevou a Cátedra do VATICANO com a eleição seu tio materno - AFONSO BORGIA como papa CALISTO III por quem foi feito CARDEAL sucessivamente elevado a cargos de mais qualidades, BISPO,  CARDEAL,  VICE CHANCELER da IGREJA, se tornando grande diplomata após servir CURIA ROMANA  5 PONTIFICADOS  adquirindo experiência administrativa , influência, riqueza,  mas não grande poder  várias amantes  em particular VANOZZA CANTTANEI  4 filhos,  ainda amante GIÚLIA FRANNESE  mulher de ORSINO ORSINI, FAMILIA: seus pais JOFRE LANÇOL e ISABELLA BORGIA IRMÃ CARDEAL AFONSO BORGIA. OUTROS FILHOS  GIROLAMA  casada nobre espanhol e PEDRO LUIS que se tornou duque de Gandia, este  morreu logo,  passando o ducado para JUAN  o mais velho dos filhos de VANNOZZA. Um dos seus filhos  casou-se com a filha do rei AFONSO II de NÁPOLES  aliança em perigo, ambição CARLOS VIII  frances que reivindicava o trono de NAPOLES CASAMENTO AFONSO D`ESTE LUCRÉCIA: após sua controversa regência  se recolhe a fortaleza de NEPI com seus filho Rodrigo e Giovanni (O INFANTE ROMANO). Nesse ínterim,  seu pai e irmãos planejavam casamento chave para ela.  A familia BORGIA jogando, desta vez o novo alvo, era o filho do poderoso duque de Ferrara  o jovem AFONSO D`ESTE  confirmado e realizado a 30 de dezembro de 1501, sem a presença do noivo,  (cerimonia simples no VATICANO)  Em 2 de janeiro do ano seguinte, LUCRÉCIA entre triunfalmente em Ferrara;  com dotes pagos 200.000 ducados aos D`este,  apesar proposta inicial de 300.000. Comparados 15.000 ducados pagos a GIOVANNI SFORZA,  primeiro marido alguns anos antes com diferença  formidável. Explicaçao - na época  menina de 13 anos nao tinha nenhuma mácula  seu nome agora aos olhos da Europa  é de envenenadora e incestuosa. LUCRECIA nunca mais tornou a ver ALEXADRE VI.  LUCRÉCIA 22 anos,  acabou sucumbindo aos encantos do jovem. IRMÃ ISABELLA D`ESTE disse irmão AFONSO,  LUCRÉCIA BORGIA  estava muito acima das expectativas FILHOS: seu primeiro filho com AFONSO,  HERCULE D`ESTE de aparência ficava igual ao pai,  sucedeu-o como duque de Ferrara em 1534, foi pai de 5 filhos e  morreu em 1559. HIPÓLITO  tornou se alto religioso e morreu em 1572 como verdadeiro Cardeal BORGIA,  com boa fortuna e muitos filhos chorando a sua morte. Francisco filho de LUCRÉCIA,  foi Marquês de Massalambardia e pai de 2 filhos,  morreu em 1578. Os tres sem dúvida, eram muito mais Borgia do que D`ESTE  ALEXANDRE  viveu apenas 2 anos,  ELEONORA   herdou a beleza da mãe  assim como o fascínio que causava aos poétas - tornou se uma freira e morreu como ABADESSA virtuosa em 1575. ISABEL MARIA  cujo parto causou a morte da mãe,  seguiu LUCRÉCIA e morreu semanas depois. VICTOR HUGO escreveu uma tragédia  (Peça),  baseada no mito de LUCRÉCIA que foi transformado em livreto por FELICE ROMANI PARA A ÓPERA de DONIZETTE.  LUCRÉCIA BORGIA, (1824),  apresentada pela primeira vez na SCALA DE MILÃO - 26 de dezembro de 1834, produzida em Paris. 1840, HUGO POLENE um injunctun contra produções adicionais - Livreto foi então reescrito e reintitulado LA RENEGATIS, com os caracteres Italianos, mudados para Turcos, as apresentações recomeçaram. Primeira produção em lingua inglêsa, foi em Londres - 30 de dezembro de 1843. LUCRÉCIA BORGIA como Regente em Ferrara - um ano após sua nomeação como duquesa. Aproveitou a oportunidade, mostrar outra simpatia comum de sua família: a vontade de ajudar ao povo Judeu, criando um édito - proibindo terminantemente, qualquer tipo de descriminação contra o referido. Em Ferrara, formou a chamada "Corte das Letras", incluindo escritores como LUDOVICO ARIOSTO (Que dedicou-lhe - "Orlando o Furioso"), PEDRO BOMBO que definiu o amor por LUCRÉCIA como platônico e HERCULE STROZZI, da poderosa família STROZZI este, assassinado por AFONSO D`ESTE, pelo ciúme que sentia do literato por LUCRÉCIA. Sua Corte reunia também Pintores como TICIANO e VENETTO, entre outros. Em 1508, LUCRÉCIA recebe o humanista - ERASMO DE ROTERDÃ em sua Corte. Em 1506, ficou como Regente em Ferrara, durante a ausência de seu marido, sob vigilância do Cardeal HIPÓLITO. Apesar constantes infidelidades do marido, permaneceu fiel, feliz e bondosa. O referido após morte de LUCRÉCIA, juntou-se LAURA DANTI, uma de suas amantes que viveu como duquesa de Ferrara , apesar de não serem casados formalmente. LUCRÉCIA foi feliz com AFONSO D`ESTE. Ela nunca o amou realmente como o seu segundo marido, porém tinha-lhe apreço e amizade. Coma uma BORGIA, guardava rancor do papa Júlio II (GIULIANO DELLA ROVERE) - havia sido inimigo ferrenho de seu pai e traído seu irmão. Se jubilou quando Ferrara entrou em guerra com o papa em 1511 e mais quando a venceu. Comemorou mais ainda, quando o papa ´JÚLIO morreu, assumindo o papado, GIOVANNI DE MÉDICI como LEÃO X, afinal a família MÉDICE, sempre foi aliada dos BORGIAS e o novo papa, havia sido muito amigo do seu irmão CESAR nos tempos em que cursavam a Universidade de PISA. Considerações importantes: O sobrenome BORGIA de origem espanhola,  se notabilizou na Itália, época Renascimento. Os seus elementos mais ilustres, ficaram conhecidos como a primeira família criminosa da história. Entre a sua linhagem, Cardeais, Bispos, Duques e Padres. Destaque: CARLISTO III, ALEXADRE VI, e os ´Príncipes CESAR e LUCRÉCIA. Infami BORGIAS, era ainda um esboço, quando o Nepotismo de CALISTO III ajudou a criar o terrível temperamento, veio a ser encarnado por gerações posteriores. Na Corte CALISTO, instituiu a seu redor - viria a sobressair o seu sobrinho "RODRIGO". Este ocupou o trono pontifício de 1492 a 1503 (ALEXANDRE VI). Atos bárbaros foram cometidos por aludido chefe da IGREJA CATÓLICA e família. Comenta-se que houve um declínio após morte ALEXANDRE. Fala-se de PIETRO BORGIA,  este assume como PATRIARCA, lembrando seu lugar como construtor de nova e gloriosa história para tão nobre e tão importante casa européia - apresentando como simbolos  o TOURO e a UVA, fruta cristã. TOURO - brasão histórico da força e determinação. UVA - ligação família a história da IGREJA CATÓLICA, através figuras religiosas: TINTO, representando o sangue dos antepassados BORGIAS, o AMARELO , principal cor família, presente brasão histórico. AMARELO: Riqueza, Otimismo, Brilho e Espiritualidade. Junto ao AMARELO, segunda cor, o vermelho - sangue guerreiro, A Masculinidade a Virilidade a Força e a Paixão, também Batina Vermelha dos Cardeais BORGIAS. PARENTELA  DO PAPA ALEXANDRE VI CENÁRIO HISTÓRIA - sobrinhos: FRANCISCO BORGIA, JUAN HANZOL DE BORGIA de ROMANI, o maior um primo deste último IVAN DE CASTELAR Y. BORJA (IT. GIOVANNI), os seus sobrinhos netos: JUAN BORGIA LIANÇOL DE ROMANI, LIORS Y de BORGIA e o cunhado de seu filho CESAR, AMANIEU D`ALBERT.  CESAR seria retratado posteriormente por MAQUIAVEL, em sua obra - O PRÍNCIPE como o ideal de político e governante pragmático. O Cardeal DELLA ROVERE, o acusou de SIMONIA e trouxe o rei de França Carlos VIII para depo-lo, mas BORGIA fez um acordo permitindo o trânsito dos exércitos franceses e foi reconhecido como papa pelo rei francês, enquanto isso negociou com o Imperador Alemão MAXIMILIANO I e os governantes de Espanha e Veneza uma aliança que derrotaram os franceses. Um dos acusadores, GIROLAMA SAVANOROLA (Frei Dominicano), conseguiu tomar Florença através de muita coragem e brilhante oratória. Alexandre se conteve diante dos ataques de SAVANOROLA, até que, enfraquecido por ter repetidamente, quebrado o seu voto de obdiência ao chefe da IGREJA. SAVANOROLA sofreu sentença de excomunhão, porém continuou seus ataques e a ministrar a comunhão, e desafiar caminhar nas chamas para provar a palavra de Deus. Um outro Frei Dominicano se ofereceu para ir junto, porém quando o cerco foi armado e a multidão ansiosa, ou um milagre ou uma tragédia, o frei se recusou a entrar nas chamas e a influência de SAVANAROLA diminuiu. Um dos maiores desgosto, quando seu filho , o duque de Gandia foi assassinado, com suspeita recaindo sobre CESAR BORGIA - corpo mutilado encontrado no TIBRE - clamou que isso era uma punição por seus pecados. Após morte, ALEXANDRE, convocou Cardeais para reformar a IGREJA e acabar com o Nepotismo, mas as reformas não foram adiante. Pontificado, paradígma de corrupção papal, ocasionada pela invasão secular dentro da IGREJA, mais tarde esse fato foi tido como um dos culpados para a separação dos protestantes. ALEXANDRE VI, foi sem dúvida um papa corrúpto, pouco dado às virtudes Cristãs - pelo menos 7 filhos entre os quais CESAR e LUCRÉCIA BORGIA. Durante o seu pontificados as Bulas Alexandrinas, tratados responsáveis pelas divisões das possessões portuguesas e espanholas no mundo. Dentre eles, valem destacar a Bula Inter Coetera: Examinai Devotions e Dudum Siquidem. As negociações Ibéricas iriam desembocar no famoso Tratado de Tordesilhas que, confirmavam a divisão do mundo entre Portugal e Espanha e seria contestado por outros monarcas dos quais o mais famoso foi FRANCISCO I de Angoulême, rei da França. LEGADO: Alguns historiadores consideram que as histórias sobre ele foram escrito com malícia e questionavam as acusações feitas contra o mesmo, mais exageros, a parte, ele não estava preparado para o cargo. De acordo com JOHN, o melhor que se pode dizer dele é que sua moral privada, não era diferente dos príncipes de sua época e que, se as histórias soam escandalosas hoje, na sua época não causam nenhuma surpresa. Como a maioria dos papas do Renascimento, ALEXANDRE patrocinou as artes e Roma beneficiou-se de seu programa de restauração e decorações a cidade floresceu com poétas e autores. Nem todos os seus contemporâneos o acusavam. SIGISMUNDO CONTI que o conhecia bém, elogiou sua dedicação a IGREJA e sua atuação nos 37 anos em que foi CARDEAL. Nos papado de PIO XII, SISTO IV e INOCÊNCIO VIII, seu trabalho como legado na Espanha e na Itália, seu conhecimento da etiqueta e seus esforços em se mostrar brilhante nas conversas e digno em seus modos. HIERONIMUS PORTIUS, descreveu-o: nem muito pálido, nem muito moreno, olhos negros, de boca cheia, sua saúde era ótima e conseguia resistir a qualquer esforço - era eloquente no discurso e uma natureza boa. O historiador alemão o descreve (HATMAN SCHEDEL), após resumo de sua carreira: homem de visão ampla, abençoado com grande prudência, habilidade de ver o futuro e conhecimento do mundo por seu conhecimento dos livros - ele foi um sucessor digno de seu tio Calisto III, era amável,  e confiável, prudente piedoso e conhecedor dos assuntos relacionado ao seu digno cargo. Schedel termina dizendo que foi uma benção que uma pessoa com tantas virtudes, tenha sido elevado a essa posição digna. Em contra partida, um autor escreveu: "Não existe abuso ou vicio que não seja praticado abertamente no palacio do papa. A perfidez dos CITAS ou dos CARTAGINESES, a bestialidade de NERO ou CALÍGULA. RODRIGO BORGIA, é um abismo de vicio, um subversor de todas as justiças, Humani e divini. Este autor não recebeu nenhuma vingança e foi recebido pelo papa em audiência. O julgamento de SAVANAROLA foi diferente; ele escreveu aos reis cristãos, pedindo que fosse convocado um concílio para depô-lo, o acusando de SIMONIA, HERESIA e discrença. Ainda segundo SAVANOROLA, ALEXANDRE, não era um papa e nem era nem cristão porque não acreditava em Deus. Obs. Papa ALEXANDRE VI, foi precedido por INOCÊNCIO VIII e sucedido por PIO III - morte ALEXANDRE: 1503 - enterrado  IG. STA MARIA IN MONSERRATO e em sua tumba com inscrição: AQUI JAZ ALEXANDRE VI, QUE FOI PAPA.
Fonte: WIKIPEDIA, A enciclopedia livre





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