A MEGA CONSTRUÇAO DO CANAL DE SUEZ
A construção do Canal de Suez no
século XIX, deixou seu marco indelével na história do mundo, (época em
causa), porquanto envolvida em emblemáticas de desentendimentos e
interesses políticos e individuais ao longo de seu
tempo laborioso e retardatário no que se refuta ao contrato original. O
referido, divide-se entre a África e Ásia, separa a Península do
Sinai do Egito (África - ligando o Mar Vermelho ao Rio Nilo). Trata-se
de 163 quilômetros de extensão, ligando o Porto Said no Mediterrânio com
o canal de Suez que se encontra no Mar Vermelho. Portos com o maior
trafego marítimo do mundo, junto ao Estreito de Gibraltar e do Istmo do
Panamar, ao tratar-se do movimento explícito acima ( TRÁFEGO MARÍTIMO). Teve o início dos trabalhos em 1859 e término em 1869,
executado pela Companhia SUEZ de Ferdinands de Lesseps (Francês); 1,5
milhões de Egípicios trabalharam em sua construção, lamentavelmente,
houve baixas nas fileiras dos Operários, pela "Cólera" em meio ao
sol
escaldante do deserto. O evento em dez anos de labutas, na
mega-construção da magnífica obra em cuja utilidade, seria
diminuir as dificuldades das distâncias encontradas na época. Afinal,
todos os grandes empreendimentos ocorrem problemas emblemáticos em
que se refuta o indesejável pela ordem das vicissitudes, alheias às
vontades de todos os participantes. Conclusão da Obra (17 de Novembro de
1869); passava-se 15.000 mil navios por ano, com uma
travessia de 15 horas e velocidade de 14 Km /h, ocorrendo-lhe o fluxo de
14% do transporte mundial. Os maiores navios da época no
Canal de Suez, através de um Canal Marítimo que era inquestionável,
não só para
o
aumento do comércio entre Europa e os países ricos do Oriente,
interligando o Mar Mediterrâneo ao Golfo de Suez até o Oceano Índico e
na trajetória acima supracitada. travessia, penosa, entrecortava inclusive, quatro Lagos a seguir,
"Manzala, Timsha,
Grande Biter e Pequeno Biter. A briga pelo Canal mais longo do mundo,
envolveu Egito, Inglaterra e França, posto que, sua enorme relevância
abriu as portas do interesse pelos seus mares, através do mesmo, em
cuja posição estratégica, permite que as mercadorias sejam
transportadas da Europa a Ásia sem encontrar a África, contornando o
Cabo Boa Esperança, porquanto, antes da sua construção, as mercadorias
tinham que ser transportadas por terra entre o mar Mediterrâneo e o mar
Vermelho, em cuja disputa internacional encerrada há 50 anos. Em 17 de
fevereiro de 1867 e oficialmente a 17/11/ 1869, com a presença de
Napoleão III (premiere da Ópera AIDO), - EÇA DE QUEIROZ (Reportagem
Diárioe Notícia de Lisboa). A dívida externa do Egito, obrigou o país,
vender sua parte do Canal ao Reino Unido que, garantia sua rota para as
Indias.
uma
estátua gigantesca até
1956 em homenagem ao nobre francês, Ferdinands de Lesseps, com a cabeça
levantada e mão direita estendida, o homem de bronze saudava o VAI -VÉM
dos navios. Milhares de passageiros, olhavam para o colosso e pensavam:
este é o pai do Canal de Suez. Eles não sabiam que não passa de um
monumento de uma falsificação da história, escreveu em 1940 - Nicolau
Negrelli, eles não tem idéia de que a planta de construção segura pela
mão esquerda no alto, nasceu de outro cérebro, isto é, não foram
desenhados por
Lesseps e sim, pelo avô do denunciante, o Italiano Alois Negrelli -
Cavaleiro de Moldelbe a quém não dedicaram nenhum monumento. Trabalharam
juntos na Comissão Internacional de SUEZ (Alois Negrelli e Lesseps,
ambos sabiam que no Egito antigo, na época dos Faraós, já houvera uma
ligação artificial entre o Mediterrâneo e o Mar Vermelho, soterrada pela
areia do deserto. Negrelli sabia que um novo Canal podia ser escavado.
Segundo o referido, a ligação entre os mares, através de um Canal
Marítimo, era inquestionável, não só para o aumento do comércio entre
Europa e os países ricos do Oriente no Oceano Indico, mas também para
utilização do tráfego marítimo na costa do Egito e para o florescimento
de melhorias neste lindo país. Morreu antes de concretizar os planos.
Ele comprou da viúva que de nada entendia (todas as Plantas de Negrelli)
e segundo comenta-se, apresentou-as como de sua total autoria. Segundo
informações, o referido pouco entendia do assunto. Seus conhecimentos
estavam na política, era Vice-Consul da França e do Egito. Como
autoridade (Diplomata), providenciou a autorização para a obra do Canal
em 1854, junto ao Vice Rei do Egito. Fundou uma sociedade anônima, posto que, os investidores exitaram,
apenas 75% das 400.000 ações postas à venda foram subescritas. Em abril
de 1859, Leusseps deu inícioao empreedimento. Os Britânicos
criticaram. A Inglaterra acabara de inaugurar uma linha ferroviária de
Alexandria a Suez. Quando Lesseps gastou todo o dinheiro, o Jornal
Britânico "Standart" atacou - O que os acionistas iriam dizer?. Estes
especuladores da França, Egito e Turquia. Eles vão se arruinar, quando
os 200.000.000 (duzentos milhões) estiverem gastos; a Empresa irá abaixo
por falta de recursos.
Festa para os nobres Europeus
O
Jornal enganou-se, milhares de Egípcios, continuaram escavando o Canal
no calor escaldante do deserto. Muitos morreram por esgotamento.
Lesseps permaneceu determinado. Em 1869 o Canal estava pronto, A
construção durou o dobro do tempo previsto e custou tres vezes mais que o
planejado.
Na inauguração ninguém mais falava de Negrelli, o idealizador do Canal entre os mares, através de um Canal Marítimo, era inquestionável, não só para o
aumento do comércio entre Europa e os países ricos do Oriente no Oceano Indico. Somente
mais tarde , a filha do verdadeiro engenheiro (autor e idealizador), de posse da documentação, "
papéis importantes" que provavam ter sido seu pai e não Lesseps quém
desenhou o Plano para o Canal; levou a questão à justiça.
Sentença:
Alois Negrelli, Cavaleiro de Moldelbi, é o criador do Canal, decisão
essa que não trouxe benefício para a família do Engenheiro Italiano.
Somente a humanidade e os proprietários do Canal, lucraram com a
"HIDROVIA".
Considerações Finais
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