A MARAVILHOSA INVENÇÃO DA RODA

Um belo dia, um belo astral, uma bela iluminação espiritual, uma época distante; séculos, milênios; alguém pensante,  de longínquas  paragens e inteligência prodigiosa - fluiu-lhe a ideia de que algo lhe faltava e algo faltava a humanidade para alongar os seus passos e diminuir-lhes  as dificuldades, encurtar-lhes as distâncias e ganhar tempo para ganhar mais,  dentro de  padrões  estabelecidos universalmente. O mundo era pequeno, restrito à beira de Rios, Lagos, Lagoas, Mares, mananciais em cujas serventias e complexidades, dava-lhes as devidas condições de sobrevivência de descobertas e invenções que lhes facilitasse as labutas do cotidiano para si , sua família, seus vizinhos, amigos e sem acepção, para todos que o seguissem. Aproveitando a possível ideia que estava como as cabeceiras ou nascentes de um rio em formação,  o seu intelecto não parava, fervia-lhe a  massa cinzenta, do cérebro, comandando àquela ação não abortiva,  e porquanto era movida por uma força desconhecida e estava  às portas como uma fonte iluminada que iniciava a brotar em um rincão paradisíaco, como  gases desconhecidos que esquentavam e parecia-lhe explodir similarmente as larvas de um Vulcão no topo da montanha geometricamente piramidal ou côncava, explodindo como o "Big-Bang", assim nasceu a ideia ou descoberta, inocente qual uma criança a chorar e a sorrir em sua pequenez,  desnuda e fluorescente; assim visitada pelos raios solares que invadiam sua caverna pelas brechas, deixando - ĺhe em tempo hábil,  a fim de que a lua em seu esplendor e hábitos românticos demonstrasse a aurora da liberdade em cujas congratulations, em ritimos festivos, fechasse os 360º da circunferência para a comemoração da nova descoberta, a "RODA" que abriu portas e portas para o aceleramento e progresso, acionando ideias para infíndos e novos inventos provocados pelo afetivo deslumbramento de dias mais felizes nos  derredores daquele marco imperativo  por sua grandiosidade que revolucionou e mudou em circundantes prenúncios de felicidade e emoções denotativas de um grande  porvir.


PARIS - Num trecho ferroviário, apenas um zumbido, indica a passagem de um trem de passageiros a quase 300 quilômetros por hora . Numa estradinha de terra batida , numa fazenda no interior de Minas, uma estrutura barulhenta de carros de boi, passa a menos de 5 quilômetros por hora, produzindo um ranger  quase sonolento, provocado pelo atrito entre a roda e a madeira do ponto de apoio. única semelhança entre esses dois acontecimentos, converge talvez , para o fato de simplesmente andarem sobre rodas.

Mais depressa, mais devagar, milhões de rodas pequenas ou grandes, funcionam em todo o mundo; a vida transformada em movimento.  Os habitantes de qualquer país do mundo, naturalmente, precisam de locomoção para transportar seus produtos ou para seu próprio consumo, Quanto maior a facilidade de locomoção, maior crescimento do progresso consumista em qualquer país, tornando-se o maior indicador, a rapidez que se processa para o evento. A quantidade de rodas construídas no país é proporcional a rapidez no  progresso e consumismo abrangente na área ou locais de seu comércio e até fora, quando exportamos o produto ora em pauta. Poderemos elaborar perguntas atinentes a quantidade do produto industrializado e a rapidez na produção, no comércio e na industrialização do referido. A Roda tratando-se do evento fundamental da história que enfatiza o seu valor no destino da humanidade, é imensurável. Envolvemos  até a matemática para explorar o assunto. Exemplo: Um homem preparado fisicamente, num dia de caminhada pecorre 30 quilômetros e a carga máxima nos seus limites, atinge o patamar de 40 Kg, alem do seu próprio peso. Domesticando animais à milênios a.C., a capacidade de carga no lombo de bestas ou burros, aumentou para 100 Kg. A tração animal, aumento a capacidade de carga, para 1200 Kg, puxados por uma carreira de bois. Os Egípcios usaram artifícios com grandes roletes de madeira, para transpotar por quilômetros, grandes blocos de granitos e de pedras para a construção das pirâmides, construindo tambem o que hoje chamamos estradas. Em síntese, a invenção da Roda tornou-se motivo de discussão plausível e entrementes, entre grandes historiadores de todos os tempos. Acredita-se que algumas sociedades e é sustentado em parte, que apesar da simplicidade tamanha do objeto ou peça denominada roda, trata-se da maior criação do homem, estudando e estudando o movimento do Sol, como se rodasse o referido ao redor da terra (hipóteses,suposições). Fabricadas em madeira, as primeiras rodas, certamente foram destruídas pela corrosão (ação dos tempos). Conclui-se que com a ausência da roda, não passaríamos de alguns quilômetros. As quatro fontes de energia que utilizamos para subsistência ou grandes passos de progresso, tem com base fundamental, a roda: a água, a energia elétrica, o animal e o vento. O Carrinho de mão, inventado pelos chineses, 200 anos a.C., conduz 7 vezes mais carga e passageiros que o "Ombro Humano".

A BICICLETA

Criada na França em 1645, conseguia velocidades, três vezes maior que a de um homem caminhando devagar. Sem dúvida a roda, trata-se da primeira grande invenção do homem.
Antes de revolucionar os meio de transportes, a roda proporcionou um enorme salto em prol da tecnologia: o movimento controlado por rotação. Na Mesopotâmia, há milhares de anos, os primeiros discos de madeira, usado pelo homem para trabalhar o barro, talvez tenha sido uma das primeiras criações, empregando a roda, no sentido preponderante, primordial e expĺícito da palavra.

Europa - SÉCULO XIV

Apareceram simultâneamente em diversas regiões da Europa, como França e Inglaterra, as primeiras rodas de tecelagem ( enxertadas com finas agulhas para desfiar o algodão. A partir desse evento, novos engenhos, baseados no mesmo princípio, não pararam de surgir, entretanto, cada vez mais complexos; descobrindo-se de uma roda de maior diâmetro, leva mais tempo para uma volta completa do que uma roda pequena, descobriu-se a teoria da velocidade centrípeta,

 RELÓGIOS COM RODAS DENTADAS

Esses, até hoje encantam as mais belas Catedrais do mundo, todas as Máquinas a Vapor,  a Locomotiva e o Automovel.

Rodas e Revolução andam juntas há muito tempo.

Numa Era de Colossais Conquistas Tecnológicas

Entre 8000 e 5000 a.C., na faixa de países semi-áridos, entre os RIOS Nilo, localizado na África e o Ganges, na Ásia, o homem inventou o Arado, o Barco a Vela, os Processos de Fundição de Ferramenta,Jóias e o Calendário Solar. Todos esses empreendimentos baseados no princípio da Roda. A primeira indicação da figura de uma roda, registrada numa placa de Argila, auxiliando à um meio de transporte humano, foi na Suméria em 3500 (a.C.).

AS RODAS DE BICICLETAS  DA ATUALIDADE

São feitas de Alumíneo, Kevias ou fibras de Carbono. É o homem inventando a Invenção. Após a descoberta da roda pelos Sumérios, a notícia se espalhou; Gregos, Romanos e Egípcios, há mais de (2.000 anos a.C.). Criaram então, novos modelos, com Raios ao invés de Placas de Tábuas, para conduzir suas bigas de guerras, revestidas com pedaços de Metal Fundido para resistirem aos fortes impactos provocados pelas colisões; sempre modificando a ideia original. Conforme suas necessidades, abrindo largos espaços para o uso da roda.

OS CELTAS NO SEU COTIDIANO

Modificaram os Carros Romanos e inventaram  o sistema de Eixo Dianteiro Giratório, capazes de maior direção em curvas menos angulosas.

O RENASCIMENTO E OS FAMOSOS CABRIOLÉS

O movimento de revolução no uso nas Artes, nas Ciências - Medicina e Literatura que ocorreu por toda Europa no século XV, fez surgir os famosos "CABRIOLÉS" - diligências de Tração animal, com Cabine fechada, para conduzir a Aristocracia Européia e protege-la do mal tempo ou da poeira das rudimentares "Estradas de Terra".

O DECLÍNEO DA TRAÇÃO ANIMAL E INÍCIO DA TRAÇÃO A VAPOR

Em 1850, começava o declíneo da "TRAÇÃO ANIMAL" e iniciava a era da "Tração a Vapor", reescrevendo o papel da roda. Não demorou muito, inventou-se então as rodas fabricadas totalmente de "Ferro Forjado" no final do século XiX.

 O BARCO A VAPOR E AS LOCOMOTIVAS

Barcos a Vapor e Locomotivas, (XODÓ DOS RICOS E APANIGUADOS EUROPA)
Além de servirem de meio de transporte de Carga, era o fascíneo de milhares de Bem-Aventurados da época. No início do século XX, o Veterinário inglês - John Bord Dunlop, criou o primeiro Aro Pneumático. Nada mais era do que um Aro Metálico revestido com uma "Câmara de Couro", costurado e cheio de AR, o qual servia para armazenar os sacolejos provocados pelas rodas de ferro sobre as estradas de pedras, que imediatamente, foram introduzidos nos Veículos - Automoveis fabricados por Henri Ford.

O CINEMA E A RODA

 O cinema mostrou toda força dessa invenção, no lendário filme "Tempos Modernos", de 1936, brilhantemente estrelado por "CHALEE  CHAPLIN". Daquela época até os dias atuais, a roda nunca mais parou de movimentar a HUMANIDADE.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Roda trata-se da Flor que tem espinho e que chama-na de Rosa, mas podem chama-la Rosa, Orquídea e até Tulipa ou mesmo Girassol, tambem atende por Violeta; gosta quando lhe dão o Cognome de Vitória Régia, essa tem o seu formato, é a que mais se enquadra em aparência física.  De um modo geral está em todos os jardins do planeta, aromatizando e colorindo a paisagem,  faz parte do Jardim Universal e com com toda sua pequenez possui uma engrenagem ou engenhosidade que faz o mundo se mover nos quatros cantos do Planeta. Não a subestimem por seu vulto e formatos, sempre em pequenas dimensões; há milênios surpreende com seus encantos e sem ela o mundo andaria em passos lentos até parar. Atualmente forma o eixo sagrado dos movimentos e em aquarela pinta o sete e até o oito. Se me chamassem de Metrô, Avião, Cabriolé, Conversível, Charrete, Carro de junta de boi, Bicicleta, Carruagem, Carroça, Bus, Royle Roice, Carro de mão, Biga, Moto, Caminhão, Carreta e até Vã etc..., todavia, nada me surpreenderia, ora, tamanha hipocrisia!  apenas locupleto essas Geringonças e ainda sempre estou em baixo como a "Gata Burralheira", sou apenas a capachona  ou puxa-saco das mesmas e sirvo de base para se movimentarem;  ninguém me considera mesmo, só sirvo para fazer o mundo andar pois se diz que à essa altura não posso desistir contrário o mundo pararia, faço andar até Tanques de Guerra e o pequeno troile que andam nas linhas ferreas, dizem até "que estou em todas" assim como bolacha e cachaça que em todo canto se acha. Já reclamei só estar em baixo- falam-me que se me  colocarem confortavelmente, nada anda e o mundo para e que sou insubstituível e indestrutível,  até  imortal; ninguém jamais fará o meu papel, ora não sou atriz nem de Circo, até que gostaria de ser Circense, mas dizem-me: onde chegares estarás em baixo, já me chamaram moleta e que sirvo bem melhor quando trabalho em cadeira de rodas, já o fiz e os cadeirantes nunca agradecem  até nos Hospitais , os doentes carregados em macas, nem olham pra mim, nem um bom dia, nem agradecem a minha ajuda em situações diversas, alguns, nem olham o meu nobre papel, mesmo enviesadamente, nem os "ESTRÁBICOS" me enganam, quando olham, não é para mim, as vezes para o desnecessário. No meu nobre papel, alguns ainda me chamam de  "Flor",   como poderei entender este mundo falso e  injusto, até as vezes me sinto como os eleitores que depois das eleições, são chamados de "Roletes de Cana", mesmo assim,  ainda suporto toda essa humilhação, porque sem mim o mundo viraria uma "BOLA DE NEVE" e logo se derreteria. Sabem de uma coisa, mesmo por baixo ainda me  sinto por cima, eu sou o avesso do avesso do avesso, minhas manobras , são operantes e decisivas. Um dia alguém reconhecerá o meu valor irredutível e indestrutível e me olhará decisivamente como quem  olha o chão: de cima  para baixo. Parecem que são estrábicos e eu trabalho também na Polinésia! lembrem-se que  sou  cidadã do mundo e nunca deixarei de ser a roda, até estou me acostumando, é lasca, as vezes solto faíscas, trabalho até  aos domingos e feriados, não tenho férias nem décimo terceiro Salário, mas não me sinto escrava e sim Bicicleta se parar, caio. schaw gente. Tenho algo dizer, mas é segredo: Nos Engenhos de Açúcar, Usinas e Casas de Farinha, fui mais considerada; trabalhava em dimensões nobres, junto aos escravos - Lembram do Dr. Gilberto Freire em seu Romance "Casa Grande e Senzala"? Sabem, toda regra  há exceção,  Now, Good Bye, Please.









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