HISTÓRIA, UTILIDADE E EVOLUÇÃO DO LIVRO

Alguns leitores  entendem que o livro trata-se exclusivamente de um "Produto Industrial", de um objeto que ao se ler, não mais interessa, obviamente para ser descartado, alguns jogam-no na lareira ou simplesmente o despreza como lixo propriamente dito, expondo-o ao mais profundo  ostracismo vulgar, banalizando-o como  "rolete de cana chupado" a caminho de um cemitério de meras papeladas, levando-o ao mais profundo desmerecimento e frustrante descaso, destarte, é uma lástima o seu destino. Os menos insensatos levam-no ao Alfarrábio e  comercializam-no ( prática de mercantilismo),  menos mal, não por amor ao livro e sim ao vil-metal que os propociona alguns trocados e  os tornam menos ridículos ou desprezíveis. Num  célebre momento lhe é inserida a ironia do destino, necessitam de algum conteúdo para veicular  premente informação de  suprema utilidade e que a revolucionária invenção do homem (O LIVRO),  seria o suporte inevitável da informação preterida naquele momento em que sua volúvel atitude desfez-se em descontentamento e prejuízo. Digo-lhes categoricamente que,   quanto  mais antigo, e relíquia propriamente considerada, mais importante o seu valor a exemplo de "Lampião , Cangaço e Nordeste" da escritora Aglae Lima de Oliveira,  natural de Cabrobó, no estado de Pernambuco, obra de 3 de janeiro de 1970, a mim entregue em mãos por meu filho, por intermedio de um  amigo   que conseguiu o referido livro em pauta (verdadeira relíquia do séculoXX);  encaminhando-me dias após a palestra sobre as bravatas do famoso facínora.  O  amigo e companheiro dos anos dourados da inesquecível cidade de Ataláia e suas ordeiras e gentís famílias,  faz parte dos nossos laços de amizade.  Noutros tempos, os textos eram  gravados em tabuinhas de barro cozido, bibliotecas inteiras , organizadas em formações arcaicas, demonstrando assim, a necessidade de manter e conservar a história dos acontecimentos daqueles momentos que remontam o que podemos chamar  antiguidade. Foram os primeiros "livros", progressivamente modificados por descobertas que facilitaram a melhores dias para sua construção e comercialização etc... O Códice - trata-se do protótipo ou modelo preliminar do livro moderno. Folhas dobradas, ajuntadas e amarradas ao longo da dobra - escritos em ambos os lados e protegidos por uma capa. Os primeiros não se pareciam com os livros de hoje, modificados e adaptados de acordo com as necessidades e preferências de quém os usassem. No começo feitos de tábuas revestidos de outro material. Em latim chama-se CODEX GIGAS o que significa LIVRO GIGANTE, a construção do seu primeiro livro, a denominada Biblia do diabo com dimensões: 92 cm de altura, 50 de largura e 22 de expessura; maior escrito medieval do mundo (início sec. XVIII), escrita no Convento dos Beneditinos de Podlazice na Boemia, atual república Checa, permanecendo agora, na Biblioteca Nacional da Suécia em Estocolmo. A denominação recebida de Biblia do diabo, é por ter em seu interior o desenho com a figura do referido e de lenda em torno de sua criação. O Codex inclui toda versão Vulgata da Bíblia exceto o livro Actos e Apocalípse (versão Pre-Vulgata). Inclui ainda a Encicoplédia Etimologiae  de Isidoro de Sevilha, antiguidades Judaicas e guerra dos Judeus de Flavio Josefo e Crônica dos Boemios. Aparência:Capa de madeira, revestida de couro, ornamentadas com coberturas metálicas. Ainda varios tratados sobre  Medicina, alfabetos,  orações e exorcismos, Calendário datas celebrações Santos locais e listas acontecimentos relevantes escritos em latim,  além do  Manuscrito contendo iluminações em vermelho, azul, amarelo, verde e dourado. Em l405 na China, Pi Shang criou a máquina impressora tipos - móveis, mais a tecnologia revolucional cultural por johannes Gutemberg (1455 COCIDENTE) - impressos tipos móveis, com seu primeiro livro a Bíblia impressa nessa técnica e em lingua latina. Redução sem par pelos custos produzido em série. A técnica tipografica atingia grande Público. A figura mais importantes para a maturidade do projeto tipográfico foi o Italiano Aldus Manutius (Design Gráfico Editorial). Surgiram os livros de bolso - novos gêneros: romances, Novelas e os Almanaques. No século XX - livro eletrônico, 1,2 mais rápido que o Suporte Eletrônico. Considerações Finais: Em qualquer época o livro foi de utilidade ímpar a exemplo da obra de Virgilio - ENEIDA - Epopéia em 12 contos,nos últimos 12 anos de sua vida, após estabelecimento principado de Augusto. Epopéia nacional que celebra a origem e crescimento do Império Romano. Característica marcante do poema inacabado: Itália - única nação da história Romana. Inspirou-se na Ilíada e na Odisséia  (HOMERO). Lamentamos o incêndio da Biblioteca de Alexandria pelas legiões de Júlio Cesar (48 anos a.C) e as perdas obviamente  de importantes obras, como A História do Mundo em três volumes desde a criação ao dilúvio do autor Berossus, calculando esse, 432.000 (quatrocentos e trinta e dois mil anos -cem vezes mais que a antiga cronologia). Agradeço ao LIVRO e aos seus escritores, excepcionalmente, Russos e Franceses, entrementes Vitor Hugo, Dostovisk e Tolistoi, a esssência poética-romanesca de suas almas pelas suas grandes obras e aos brasileiros como os romancistas indianistas, José Martiniano da Silva Alencar e Gonçalves Dias, também ao Árcade e Inconfidente  dr. Tomaz Antonio Gonzaga em "Cartas Chilenas e Marília de Dirceu" e demais que enalteceram este belíssimo país das dimensões continentais (Do Oiapoque ao Chuí) através de você oh Livro em cujos limites, são inexistentes no espaço e no tempo e em cuja audácia é transcendental e supera as expectativas e neste momento e sempre és o nosso heroi e orientador incansável,  pois em tí não há espaço para  o cansaço e sonhas acordado. Focando mais um pouco os teus dotes, ajuda-me oh Cara,  és o "Poliglota Universal", tuas páginas não são preconceituosas, Anglos-Saxões, Latinos, Orientais etc... etc... etc... Estão em tuas páginas uma gleba inimaginável de todo o jaez pois o teu fascínio é indescritível. A Organização das Nações Unidas, no mundo e no Brasil, para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), fundada a 16 de novembro de 1945, logo após a Segunda Guerra Mundial, tem entre outras obrigações, salvaguardar o patrimônio cultural, o estímulo da criação, a criatividade e a preservação das entidades culturais e traduções orais, assim como a promoção do livro e a leitura. Com sede em Paris, França, tem como seu principal objetivo: reduzir o analfalbetismo no mundo, financiar a formação de professores das suas Universidades mais antigas e criar escolas em regiões de refugiados. Garante ainda, a livre circulação por meios audiovisuais, fomenta a liberdade de Imprensa e a Independência. Ainda garante o Pluralismo e a diversidade dos meios de informações, através  do Programa Internacional para a promoção da comunicação. Criou ainda a World Heritaje, centro para coordenar a prevenção e a restauração dos patrimônios históricos da humanidade com atuação em 112 países. A representação da UNESCO no Brasil, foi estabelecida em 1964 e seu escritório em Brasília , iniciou atividades em 1972.  Obs. Para fins estatísticos, na década de 60, a UNESCO considerou o livro " uma publicação impressa, não periódica, que consta de no mínimo 49 páginas, sem contar as capas". Aos cuidadores, aos bibliotecários, aos bibliotecários tatuados, aos  bibliotecomaníacos, aos comerciantes de livros (livrarias e os denominados Afarrábios), às Industrias do livro e a UNESCO,  os meus agradecimentos pelas labutas que desenvolvem nesta área nobre, pelo carinho, dedicação, desenvoltura e amor, por conservar registradas tantas coisas importantes (memórias),  algumas de tempos remotos da história e dos tempos modernos (nossos dias), contribuindo assim para assegurar a cultura, a paz e a felicidade universal. A título de ajuda ou aconselhamento aos leitores, opto aos  a se dignarem ler os textos clássicos: Dom Casmurro, de Machado de Assis; O Príncipe de Maquiavel; Mensagem,  de Fernando Pessoa e O Lobo do Mar, de jack London.

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