O Estreito de Gibraltar

Separação natural entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Atlântico e entre dois Continentes, Europa e África. Ao norte encontram-se a Espanha e o Território britânico ultramarino de Gibraltar; ao Sul, Marrocos e Ceuta, enclave espanhol ao norte da África. A soberania sobre o Território em pauta,  é do Reino Unido, gozando a população de Gibraltar cada vez mais autonomia. Em referendo na última década, o povo do referido território,  rechaçou qualquer possibilidade de assosciação com o estado espanhol. Trata-se da única abertura entre o Mediterrâneo e o Oceano Atlântico e situa-se entre o Mar de Alborão na parte Ocidental do Mediterrâneo e o Golfo de Cadiz no Atlântico. Abarea desde a linha de Gibraltar - Ceuta até a linha Cabo Espartel- Cabo Trafalgar. Do ponto de vista geológico, o Estreito de Gibraltar, resultou da fissura de duas placas tectônicas: a placa Euroasiática e a placa Africana. A profundidade do estreito, varia aproximadamente 280 m no Umbral de Camarinalo e quase 1000 m. nas proximidades da Bahia de Algeciras. A largura mínima de 14,4 km entre Punta de Oliveiros em Espanha e Punta Ceres em Marrocos. Em poucos lugares do mundo se observa tantos contrastes sociais em uma distância tão curta. A parte espanhola, está protegida pelo Parque Natural do Estreito. Através do referido estreito, ocorre o intercambio de águas entre o Atlântico e o Mediterrâneo. As águas superficiais, relativamente frias e pouco salino, proviniente do Atlântico, entram no Mar de Alborão, sobrepondo-se as águas profundas, mais quentes e salinas, que retomam do Mediterrâneo. As correntes são fortes, variam ao longo do dia, sendo causa de frequentes acidentes de navegação. O Estreito de Gibraltar é o principal observatório de "Cetáceos" da Europa e um dos mais importantes do mundo ao lado das ilhas "Canaria" e o Estreito de "Messina"  na Itália, onde a observação de Baleias ou Whale Wetcing, tem uma grande importância. No Estreito de Gibraltar podem ser vistas até um total de sete espécies de Cetaceos (Choque de dois mares como o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo). Mais de 2000 metros de profundidade em alguns lugares, fazem nesta área onde é possível encontrar uma grande variedade de vida selvagem e de Fauna sem semelhança. Dois dos lugares com mais ofertas de Empresas que dedicam observação às Baleias, estão em Tarifa e em Gitrolose. Das espécies de Cetaceos no Estreito de Gibraltar deve distinguir entre os quatro residentes, como o Golfinho comum, o listrado, o Buettlenose,  Baleia preta comum e assim como as duas espécies dentadas como semi-residentes, como a Orca que pode ser vista durante o verão, ou a Baleia Cachalotes, que são vistas geralmente na primavera, mas permanecem tambem na área no verão durante uma parte da temporada. A outra espécie que se destaca a "Baleia nadadeira FIN", em trânsito nesta área que se destaca pela sua velocidade, cruzando passagem Atlântico, através Mediterrâneo, a rota migratória comum; mais em alguma ocasião tambem esporádica, vistas cruzando o estreito em direção ao Mediterrâneo, partindo do Atlântico. O estreito tem característica única no mundo. São mais de 100 mil navios que atravessam essas águas a cada ano, por exemplo, algo que afeta negativamente as espécies como o Cachalote que já sofreu algum tipo de atropelo. No entanto, a direção geral da Marinha Mercante, emitiu umas recomendações onde para atravessar certas áreas, é preciso limitar a velocidade para 13 "NOS", a fim evitar episódios desagradáveis. Os outros inimigos dos CETACEOS são a poluição, tanto as do tratamento dos resíduos de esgotos municipais de Algeciras ou Tarifa quanto a contaminação por hidrocarboneto.

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